Nadia Ilse, antes e depois da cirurgia
realizada em junho deste ano nos Estados Unidos. (Foto: BBC / Little Baby Face
Foundation)
A aparência nem sempre é um motivo de
felicidade para os jovens. Pelo contrário, muitas vezes a ausência de padrões
estéticos pré-estipulados pela sociedade podem fazer da vida de uma pessoa um
verdadeiro inferno, como no caso da norte-americana Nadia Ilse, de 14 anos.
Vítima de intenso bullying em sua escola, na
cidade de Cummin, na Geórgia, a estudante chorava do momento em que acordava
até a hora de dormir. Apelidada de “Dumbo” desde os sete anos, Nadia tinha
vergonha de se olhar no espelho e chegou a cogitar suicídio.
Além dos problemas emocionais, a jovem ainda
sofria com a recente demissão da mãe, cujo trabalho era fundamental para cuidar
de seu irmão Joshua, que sofre de paralisia cerebral. Assim que soube da
situação emocional da filha, Lynda decidiu procurar ajuda, já que não tinha
condições de custear uma operação para a adolescente.
A mãe de Nadia entrou em contato com a ONG
Little Baby Face Foundation, uma instituação que realiza cirurgias plásticas em
crianças que possuem deformidades faciais. Após a exposição do caso, o doutor
Thomas Romo III, presidente da entidade, se encarregou da operação de Nadia,
realizada em junho deste ano. A cirurgia, feita por US$ 40 mil,
(aproximadamente R$ 80 mil), foi feita de graça.
Entretanto, a ONG passou a receber críticas,
vindas de diversas pessoas que acreditavam que a cirurgia havia sido feita
somente pelo fato de a jovem sofrer intenso bullying em seu colégio. Romo, por
sua vez, deixou claro que optou por realizar a operação pelo fato de que as
deformidades no rosto da adolescente eram muito sérias.
Por Yahoo Notícias