by Professor Web
Dando prosseguimento ao Mês da Mulher, hoje vamos abordar um assunto
seríssimo, a violência contra as mulheres.
Em pleno século XXI,
infelizmente, muitas mulheres, ainda, são mal tratadas. Vítimas de violência
verbal, moral e física, praticadas por seus companheiros, no interior de seu
lar, elas são humilhadas. Muitas, por dependerem financeiramente, tornam-se
reféns daqueles que deveriam ser partícipes de uma vida em comum, equilibrada
em bases sólidas de respeito, companheirismo e amor. Fruto de uma sociedade
machista, os homens por ignorância, ou mesmo por um caráter transgressor
agridem suas companheiras levando-as em muitos casos até a morte. O que fazer
diante de tamanha brutalidade e fatalidade?
É imprescindível que estas
mulheres, se vejam como sujeitos atuantes na sociedade e busquem em si,
independência e resgate de seus valores, não se atenham aos modelos
estabelecidos como “corretos” e que busquem romper às correntes do medo e
coação, lançando mão a vergonha de se expor, tendo em vista que, nenhuma
situação poderá ser mais desonrosa do que a de está sendo violentada.
Frente à violência
doméstica, procurar ajuda é o passo primordial, a lei está cada dia mais
rigorosa se tratando de proteção dos direitos da mulher, temos como exemplo a
*Lei Maria da Penha que entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, alterou
o Código Penal Brasileiro e possibilitou que agressores de mulheres no âmbito
doméstico ou familiar sejam presos em flagrante ou tenham sua prisão preventiva
decretada. Esta lei ainda prevê medidas que vão desde a saída do agressor do
domicílio e a proibição de sua aproximação da mulher agredida.
O importante nesses casos é que,
o amparo legal, através da delegacia de proteção às mulheres e centros
especializados, está disponível para atender a agredida e orientá-la no momento
da denuncia bem como no decorrer do processo.
Nós também podemos fazer a
diferença nesses casos, se vocês convivem ou conhecem alguém que é vítima de
agressões não se calem diante desses atos criminosos. Denunciem na delegacia
especializada mais próxima ou liguem 180.
Fonte: blog do professor web