Um homem matou ontem, quarta-feira, 4 de
julho, quatro pessoas e depois se suicidou com um disparo na cabeça ao receber
uma ordem de despejo na cidade de Karlsruhe, na Alemanha, informou a polícia
local em entrevista coletiva.
De
acordo com as autoridades, o homem não tinha passagem pela polícia por
violência ou agressão (Fotos: AFP)
Os quatro mortos são o oficial de justiça que
iria executar o despejo, o chaveiro que o acompanhava, o novo proprietário do
imóvel e sua antiga dona, que também era namorada do assassino.
O porta-voz da polícia, Roland Lay, explicou
horas depois dos fatos em entrevista coletiva que o agressor não tinha
antecedentes por violência ou agressões.
No entanto, explicou que ele estava
"fortemente armado" e que tudo indica que o homem tenha planejado a
ação. Lay disse que os fatos foram uma tragédia e que não era possível
"prever que o assassino fosse se comportar dessa maneira".
O incidente ocorreu na manhã de ontem, quando
o oficial, o chaveiro, o dono do imóvel, a antiga proprietária e mais um
funcionário público (que seria testemunha do despejo) foram para o local onde
ocorreu o crime.
O homem de 49 anos, um aficionado por caça,
deixou as cinco pessoas em sua sala, foi para um quarto e depois retornou com
uma pistola, segundo o relato policial.
Em seguida, disparou dois tiros na perna do
oficial de justiça por ele não ter se sentado no sofá, e obrigou o chaveiro a
amarrar o ferido e o novo proprietário da residência.
A polícia acredita que o chaveiro, em um
momento de distração do assassino, tentou roubar sua arma e em seguida recebeu
cinco tiros do inquilino do imóvel.
O autor do múltiplo assassinato permitiu
ainda que o funcionário público deixasse a residência para alertar a polícia
sobre seu plano.
A polícia encontrou depois em sua casa duas
pistolas, uma escopeta, duas granadas e munição. O funcionário público disse
que após sair do imóvel ouviu cinco disparos.
Uma unidade do Comando de Operações Especiais
invadiu a residência por volta do meio-dia (hora local) e constatou que os
quatro reféns tinham sido executados a tiros, e que o homem se suicidara.
Por: EFE